domingo, 15 de fevereiro de 2009

Howard Gardner

Howard Gardner, psicólogo americano é o autor da teoria das inteligências múltiplas. Howard definiu 7 inteligências a partir do conceito que o ser humano possui um conjunto de diferentes capacidades. São elas:
LÓGICO-MATEMÁTICA - está associada diretamente ao pensamento científico ao raciocínio lógico e dedutivo. Matemáticos e cientistas têm essa capacidade privilegiada
LINGÜISTICA - está associada à habilidade de se expressar por meio da linguagem verbal, escrita e oral. Advogados, escritores e locutores a exploram bem.
ESPACIAL - está associada ao sentimento de direção, à capacidade de formar um modelo mental e utilizá-lo para se orientar. É importante tanto para navegadores como para cirurgiões ou escultores.
CORPORAL-CINESTÉSICA - está associada aos movimentos do corpo que pode ser um instrumento de expressão . Dançarinos, atletas, cirurgiões e mecânicos se valem dela.
INTERPESSOAL - está associada à capacidade de se relacionar com as pessoas. De entender as intenções e os desejos dos outros e, conseqüentemente, de se relacionar bem com eles. É necessária para vendedores, líderes religiosos, políticos e, o mais importante, professores.
INTRAPESSOAL - está associada à capacidade de se estar bem consigo mesmo, de conseguir administrar os próprios sentimentos, de se conhecer e de usar essas informações para alcançar objetivos pessoais.
MUSICAL - está associada à capacidade de se expressar por meio da música, ou seja, dos sons organizando-os de forma criativa a partir dos tons e timbres.
Gardner atualmente estuda numa oitava inteligência, chamada NATURALISTA, que está associada à capacidade humana de reconhecer objetos na natureza. O fundamental não é quantas inteligências temos, mas o desenvolvimento de todas elas segundo nossas aptidões. Nílson José Machado, professor do Departamento de Metodologia da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), acredita que Gardner não aprofundou seus estudos. "Houve apenas um espraiamento horizontal." Apesar disso, ele reconhece que a discussão em torno da teoria trouxe alertas importantes para quem trabalha com educação. "A escola deve considerar as pessoas inteiras e valorizar outras formas de demonstração de competências além dos tradicionais eixos lingüístico e lógico-matemático", afirma. Os novos paradigmas para a educação determinam que os alunos são os construtores do seu conhecimento. Neste processo a intuição e a descoberta são elementos fundamentais para a construção do conhecimento. Neste novo modelo educacional o aluno deve ser considerado como um ser total que possui outras inteligências além da lingüística e da lógica-matemática, que devem ser desenvolvidas e o professor deve ser um facilitador do processo de aprendizagem, e não mero transmissor de informações prontas. Então, na escola, o professor deve propor o estudo de um tema de mais de uma maneira, facilitando a construção do conhecimento por aqueles que tem mais facilidade de construir utilizando-se de aspectos da inteligência que não somente os lingüísticos e matemáticos, que normalmente são os enfocados e valorizados nas escolas.
Daniel Goleman, psicólogo americano afirma que o controle das emoções é o fator essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. Inteligência Emocional é uma teoria que redefine o que é ser inteligente e o quanto a emoção interfere no desenvolvimento da inteligência. É um novo caminho em busca do equilíbrio entre o intelectual e o emocional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
LIMA, Lauro - Piaget para principiantesFERREIRO, Emilia - Reflexões sobre alfabetizaçãoTEBEROSKY, Ana - Construccion de escrituras através de la intercacción grupal
Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.

4 comentários:

  1. O que me chama a atenção é a citação de H. Gardner, sobre o fato das inteligências serem incontáveis, onde o desenvolvimento das mesmas está relacionado à cultura e decisões pessoais.
    No meu caso, potência musical é uma vertente forte para o desenvolvimento dos indivíduos agentes na cultura familiar. (Adriano S.)

    ResponderExcluir
  2. Eu já estudei isso na faculdade e adorei essa teoria das inteligências multiplas, acho genial essa descoberta. Quando estudei essa teoria começei a observar não só os meus alunos mas as pessoas a minha volta, ficava nomeando em minha mente as 7 intelignências a todos ao meu redor. Acho que todas as escolas deveriam usar essa teoria, consequentimente o rendimento seria muito melhor. No Ciem isso fica muito claro pra mim, uns fazem música, outros dança, cinema.... e assim todos exploram suas inteligências.

    (Ariana Mota)

    ResponderExcluir
  3. Bom, primeiramente quero pedir desculpas por ainda não ter visitado o blog, aliás havia me esquecido (falha minha), mas porque nestes ultimos dias estava focado no curso de cinema, fiquei várias noites no CIEM decoupando as filmagens,mas enfim...
    Sobre o tema dessa vez:

    já haviamos estudado um pouco sobre o Gardner no curso ano passado, logo já tenho um certo conhecimento,consigo perceber e qualificar onde algumas pessoas se enquadram. Logo mais estudarei mais um pouco e deixarei aqui a minha opnião.

    ok?

    (Renato Mota)

    ResponderExcluir
  4. Achei muito interessante a forma em que o H. Gardner trata as Inteligências Múltiplas, achando para cada uma delas profissões adequadas.Nunca tinha parado para estudar sobre o assunto, na verdade nem sabia que existiam várias inteligências.
    Gosto muito da inteligência Musical, porque além de ser o meu ponto forte, acho diferente a forma em que os "inteligêntes musicais" se expressam.
    Na minha opnião, não dá pra comparar as inteligências, cada uma trata dos assuntos de formas diferentes.
    Na escola as informações são passadas muito mastigadas deixando assim os alunos acomodados, fazendo com que eles não procurem sua própria inteligência, na qual ele mais se adequa.
    Eu por ser uma aluna me incomodo com isso, porque eu não uso na escola a inteligência que eu me adequo, e sim a que o meu professor se adequa; tudo bem que seria meio estranho eu fazer uma conta matemática batucando na mesa, mas talves se os professores trablhassem mais as inteligências com nós alunos, tudo ficasse mais claro e o aprendizado mais rápido!

    OBS:não sei se era isso que era pra fazer, mas eu dei a minha opnião em relação ao assunto!

    Amanda Soares.

    ResponderExcluir