MEMÓRIAS

Durante todos esses anos de desenvolvimento do Centro Integrado de Estudos do Movimento Hip Hop, até mesmo antes de sua fundação legal, grupos profissionais foram estruturados e desenvolvidos junto ao CIEMH² obtendo grandes conquistas pelo Brasil e Exterior. Alguns hoje alcançaram sua autonomia e outros se findaram. São eles:

BANDA ART.1
Fundada em  março de 2005 a Banda ART.1 representou o eixo musical do CIEMH². O grupo é fruto dos resultados das oficinas de percussão e bateria que havia em 2004 no Projeto Hip Hop (antigo eixo 1 do CIEMH²) acrescidos da experiência de outros jovens que faziam participações em corais e grupos de música pop na cidade de Macaé.

O nome foi escolhido a partir de uma pesquisa coletiva. “Art. 1” tem duplo sentido: refere-se ao artigo no 1 do Código Civil, de onde se faz legal todo cidadão ter direitos e deveres, e por outro lado, aponta que a arte é a manifestação primária no que tange a expressão de liberdade do ser humano.

Em suas criações a banda utiliza um conteúdo politizado, a partir de uma linguagem que mixa música negra e MPB, num processo de constante experimento entre “o novo e o velho”, fazendo eclodir daí sua característica de NMPB, a nova música popular brasileira. Dentre os resultados mais expressivos estão: ‘Um salve a comunidade’; ‘A arte de 1 sobre muitos’ e ´Como sempre´.

Em 2011, a banda toma novos caminhos e hoje é conhecida como Banda Le Fucoh

Atuações:
  • Projeto “Um outro olhar sobre ele” (CCBB/RJ)- 2011
  • Teia/Encontro Nacional de Pontos de Cultura (Fortaleza) - 2010
  • Festival Cidade Ocupada/ Ano da França no Brasil (Macaé)- 2009
  • Festival Dies de Danza/ CQD (Espanha)- 2008
  • WCPRC (Suécia)- 2007
  • Lançamento do livro “Exclusão Social e Desenvolvimento Humano” de Ricardo C. Rocha e palestra do sociólogo Luís Eduardo Soares (Macaé)– 2007
  • Festival Tápias Caixa Econômica Federal (Rio de Janeiro/RJ)- 2006 




DI CIA DE DANÇA
Em 1999 surge a DI Cia de Dança, um eixo que se inseriu dentro da estrutura do CIEMH² e se findou em agosto de 2011. A Cia teve sua experiência pautada no processo conceituado como dança inclusiva – dança que envolve em cena pessoas com e sem deficiências-, e seu nome representado pela sigla DI foi escolhido a fim de suscitar uma definição infinita para este processo, ou simplesmente uma dança imperfeita e uma distinta identidade.

Prêmios:
  • Chamada Pública para Montagem de Espetáculo (SEC RJ - Projeto"GUDUBIK") - 2010 
  • Edital de Ocupação CAIXA Cultural (RJ e SP - Projeto "Com a cabeça na roda") - 2010 
  • Prêmio Rumos Educação, Cultura e Arte / Itaú Cultural (através do professor Paulo Azevedo) - 2008/10 
  • Klauss Vianna de Dança / FUNARTE (Projeto "Com a cabeça na roda") 2008 
  • MINC, edital Intercâmbio e Difusão Cultural, 2008 
  • Além dos Limites / FUNARTE (Projeto "Com a cabeça na roda") - 2006 
Atuações:
  • In Arte (Lisboa/Portugal) - 2010 
  • Caixa Cultural (SP) - 2010 
  • Festival Panorama de Dança (RJ) - 2010 
  • Itaú Cultural (SP) - 2010 
  • Festival Visões Urbanas (SP) - 2010 
  • Caixa Cultural - Teatro Nelson Rodrigues (RJ) - 2010
  • Festival Brasil Move Berlim (Alemanha) 2009 
  • Festival Dies de Danza/CQD (Espanha) – 2008 
  • I Jornada Nacional da Solidariedade (Macaé/RJ) – 2008 
  • Curadoria do Festival Move Berlim (Macaé/RJ) – 2006/07 
  • Mostra Arte sem Barreiras (Bauru/SP) – 2006
  • Festival Brasileiro Além dos Limites (Brasília/DF) – 2006 
  • Projeto Com a Cabeça na Roda (Macaé, Quissamã, Cabo Frio, Campos e São Fidélis) - 2006 
  • Mostra Arte, Diversidade e Inclusão Sociocultural (CCBB/RJ) - 2005 
  • TVE (Programa Especial - RJ) - 2005 
  • Fórum de Responsabilidade Social (Petrobras - Macaé) 2004 
  • Mostra Arte sem Barreiras (Teatro Municipal de Niterói/RJ) - 2004 
  • Jornada PAE (Petrobras - Macaé) - 2003/06 
  • Mostra de Hip Hop e afins culturais (Macaé) - 2003/07 
  • Mostra Arte sem Barreiras (SESC Niterói/RJ) - 2003 
  • O Heterohomogênico (TMM - Macaé) – 2002 


MEMBROS CIA DE DANÇA
Um grupo de jovens oriundos de escolas do município decidiu acreditar no seu potencial para fazer do corpo sua principal via de comunicação – assim inscreveram Macaé no mapa da dança brasileira. Mas, estes mesmos jovens chegaram longe demais... Hoje com uma escritura própria e uma linguagem sem fronteiras inscreveram a dança macaense no mundo.

Desde de maio de 1999 a Cia Membros trabalha numa condição política que se materializa na presença do corpo que dança. Um corpo político em cena ou um corpo político que dança são as expressões mais adequadas para permitir acesso ao universo estético disposto.

Potencializando um diálogo sem fronteiras de linguagens e observando uma dramaturgia peculiar, o processo descrito como “Membros” refuta quaisquer possibilidades de enquadramento de gênero, onde talvez a única exceção seria referendá-la como “dança política”. São ao todo sete prêmios internacionais e seis nacionais (quatro editais e dois prêmios propriamente ditos), tendo a participação em festivais e eventos em 21 países.