"Meninos que não criam permanecem no CRIAM"

No último dia 3 de novembro, aconteceu no Teatro Municipal de Macaé o lançamento do livro Meninos que não criam permanecem no CRIAM de autoria de Paulo Azevedo (mestre em Políticas Sociais e Diretor Artístico do Centro Integrado de Estudos do Movimento Hip Hop - CIEM.h²).

Esse é o quarto de Paulo Azevedo, que preparou para o lançamento atrações culturais com a participação do Centro Integrado de Estudos do Movimento Hip Hop (CiemH2).Em 2007, 70 projetos foram inscritos e 15 escolhidos por uma comissão técnica do Ação Macaé Cultural, o primeiro edital público de seleção de projetos culturais do interior do Estado do Rio de Janeiro, entre eles o livro de Paulo Azevedo.

A publicação tarta-se de uma obra de fatos reais baseados em histórias de ficção. Com muito cuidado Paulo Azevedo ouviu histórias de adolescente internos do CRIAM de Campos dos Goytacazes no ano de 2006 e de lá para cá pôde constatar ques essas histórias se repetem ao longo de outros espaços de internação, homens e meninos continuam presos à desigualdade e sua rota de fuga única ainda é olhar entre as grades o sonh0 de se fazer reconhecido, notado.

Paulo Azevedo é mestre em Políticas Sociais e graduado em Educação Física. Desde 1995 estuda as relações entre juventude, cultura e política, processo que resultou em três obras, sendo a primeira não publicada ("Street dance: das garagens ao palco", em 1998); "Dança de Rua contando histórias", em 2000, e "GREM: a descoberta de talentos nas escolas municipais de Macaé", em 2002. Investiga atualmente o eixo de estudo corpo, memória e identidade. É diretor artístico do CIEM.h², corógrafo das Companhias Membros e DI, além de gestor cultural, produtor musical da Banda Art.1 e orientador do grupo de estudos T.Ô.C.A. Seus trabalhos são reconhecidos em mais de 15 países. Coordena, ainda, a pesquisa "Corpo Aberto" que conta com a participação de artistas do Bénin e do Brasil.